por Tatiana Matallo Em 1936, o famoso arquiteto americano Frank Lloyd Wright, revolucionou o mundo da arquitetura projetando a Casa Ler Mais
Atualizado em 29 de abril de 2016
por Tatiana Matallo
Em 1936, o famoso arquiteto americano Frank Lloyd Wright, revolucionou o mundo da arquitetura projetando a Casa da Cascata, na Pensilvânia, que interage por completo com o local onde está inserida.
A residência tem vários patamares, se divide por setores e respeita a topografia do terreno.
Essa solução foi reinterpretada das mais diversas maneiras e hoje, não existem limites para os recursos de projetos em terrenos de aclive ou declive.
Vamos começar diferenciando esses dois termos; aclive acontece quando o terreno apresenta subida em relação a rua e declive é o movimento contrário, quando a cota mais baixa do terreno está inferior ao nível da rua.
Projetar em terrenos assim pode ser um grande desafio para os arquitetos, mas as soluções podem gerar projetos criativos e diferenciados.
O primeiro passo quando se trata de um lote em aclive ou declive é determinar o seu grau de inclinação, por meio de um levantamento planialtimétrico, feito por um topógrafo, que irá revelar as curvas de nível do terreno.
Alguns aspectos importantes devem ser considerados no projeto arquitetônico:
– Orientação solar: com a indicação do sentido do norte geográfico, é possível determinar aonde ficarão as aberturas e quais os locais no projeto deverão receber maior ou menor intensidade dos raios solares e luminosidade.
– Vistas: terrenos em aclives e declives tem a grande vantagem de possuir inclinação suficiente para a criação de patamares e níveis, com a valorização das paisagens e do entorno.
– Acessos: vale lembrar que projetos patamarizados necessitam da criação de rampas e escadas; se valorizados, esses elementos podem ser o ponto principal do projeto.
Deem uma olhada na galeria abaixo: